domingo, dezembro 1

All of me.


Nunca irei conhecer tudo de mim, isso é impossível, irei sempre descobrir algo, aprender algo, modificar algo e isso nunca me permitirá conhecer-me verdadeiramente. Mas... quanto a ti, eu conheço-me, quanto ao que me fazes sentir...eu conheço.
Ao inicio não sabia mesmo do que se tratava, era estranho, uma sensação de bem estar e felicidade estranha. Nunca tinha me sentido assim, não desta maneira, o que me deixou confusa e sem saber o que sentia. Quando comecei aperceber-me do que se tratava, rejeitava, negava tal coisa...por muitas razões, o medo era uma delas, medo de me magoar e sofrer, medo de mim e não de ti ou do facto de me poderes magoar.
Eu conheço-me tão bem, dentro dos possíveis, e sei que não sou nada boa a lidar com os meus sentimentos, não os sei expressar nem os explicar, nem gosto de os mostrar nem de os ter. Para mim é tudo tão mais fácil quando pego numa caneta e num pedaço de papel e começo a escrever. No papel consigo exprimir tudo o que sinto e tudo o não consigo verbalizar. Sem medos ou procupações, sem pensar, apenas sentir. Nunca saberei se o lerás ou se o espreitarás, a não ser se me o disseres, e não saber isso ajuda-me.
O problema não és tu, sou eu. A confiança está lá mas existe sempre algo em mim que me prende. Sabes o que mais me fez ter medo do que estava a sentir? O facto de este sentimento ter aparecido do nada, e pelo facto de teres um efeito brutal sobre mim, algo que eu não sei explicar. Eu sou livre mas é como se uma parte de mim estivesse presa a ti.
Tudo de mim...é, tu terás tudo de mim, não por sentir o que sinto mas por mereceres, por seres quem és e por me quereres ajudar e te preocupares.
Peço-te uma única coisa, não te afaste nem mudes a tua atitude comigo...por favor.
Obrigada por tudo, és especial. E sim, gosto muito de ti.

És e serás sempre a minha estrela :’)

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